Pedi demissão do meu emprego como Analista Administrativo em Novembro passado. No meu último dia lá, fiquei sabendo que, a partir de 2024, a regra seria presencial 3 vezes na semana (pelo menos) e home office desencorajado ao máximo. Decidi sair para mudar a minha vida, foi uma escolha pessoal. Mas por pouco não se tornou uma escolha estratégica e de autopreservação (a empresa ficava em outra cidade e eu saía de casa às 6h15 para voltar mais de 19h). Meu coordenador e gerente eram pessoas ótimas, muito abertas, eu me sentia à vontade para perguntar sempre que precisava e trocávamos muitas ideias. Mas eu sempre reparei neles comportamentos que, para mim, jamais funcionariam, por exemplo: ser acordado de madrugada para resolver problemas, perder finais de semana, ficar quando todo mundo ia embora... E como eram cargos de confiança, eles não batiam ponto e não recebiam pelas horas extras. Ainda há pessoas (acho que são mais da geração X) que acham que esse é o caminho para fazer acontecer, o famoso "vamo pra cima". Mas eu, como millenial, não tenho essa ambição por dinheiro nenhum no mundo. Quero ter a minha paz após as 18h (e ainda acho um exagero essa semana de 44 horas, totalmente desnecessário), sábados, domingos e feriados. Isso não é negociável pra mim. Assim como o home office. Nada paga você dormir mais tempo, não estar um completo bagaço ao final do dia e tantos outros mimos que pode oferecer a si mesma enquanto está em casa. Essa volta do presencial só vem com uma descarada vontade de todos os "líderes" por controle e exploração. Mas não vão mais enganar muitos, a verdade é que acordamos para uma realidade muito mais interessante durante a pandemia e essas empresas retrógradas só têm a perder (principalmente em talentos).
Pedi demissão do meu emprego como Analista Administrativo em Novembro passado. No meu último dia lá, fiquei sabendo que, a partir de 2024, a regra seria presencial 3 vezes na semana (pelo menos) e home office desencorajado ao máximo. Decidi sair para mudar a minha vida, foi uma escolha pessoal. Mas por pouco não se tornou uma escolha estratégica e de autopreservação (a empresa ficava em outra cidade e eu saía de casa às 6h15 para voltar mais de 19h). Meu coordenador e gerente eram pessoas ótimas, muito abertas, eu me sentia à vontade para perguntar sempre que precisava e trocávamos muitas ideias. Mas eu sempre reparei neles comportamentos que, para mim, jamais funcionariam, por exemplo: ser acordado de madrugada para resolver problemas, perder finais de semana, ficar quando todo mundo ia embora... E como eram cargos de confiança, eles não batiam ponto e não recebiam pelas horas extras. Ainda há pessoas (acho que são mais da geração X) que acham que esse é o caminho para fazer acontecer, o famoso "vamo pra cima". Mas eu, como millenial, não tenho essa ambição por dinheiro nenhum no mundo. Quero ter a minha paz após as 18h (e ainda acho um exagero essa semana de 44 horas, totalmente desnecessário), sábados, domingos e feriados. Isso não é negociável pra mim. Assim como o home office. Nada paga você dormir mais tempo, não estar um completo bagaço ao final do dia e tantos outros mimos que pode oferecer a si mesma enquanto está em casa. Essa volta do presencial só vem com uma descarada vontade de todos os "líderes" por controle e exploração. Mas não vão mais enganar muitos, a verdade é que acordamos para uma realidade muito mais interessante durante a pandemia e essas empresas retrógradas só têm a perder (principalmente em talentos).